quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Video - Iain Borden

7º GRUPO
HABITAÇÃO SOCIAL – SEGREGAÇÃO- AMSTERDAN – FRANKFURT- BERLIN- RIO- CIDADE DE DEUS
http://segregacaosocioespacial.blogspot.com/


- Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão) .

O grupo analisou a o processo que envolve a segregação sócio espacial bem como suas origens e principalmente os fatores que fazem com que esse tipo de situação ocorra cada vez mais bem como as ramificações e conseqüências que o processo possui principalmente em relação ao capitalismo, um dos principais pontos abordados pelo grupo.
O processo foi analisado em diferentes partes do mundo com o intuito de fazer com que a analise seja muito mais abrangente. Os países que tiveram uma abordagem mais completa foram Inglaterra mais precisamente Londres e  frança com foco em Paris. Paris e Londres que vivem os problemas urbanos decorrentes da exploração do trabalhador durante a Revolução Industrial, os problemas da relação entre trabalho, a pobreza, o crime, o perigo social e a ameaça política, instalam, portanto o caos urbano nessas cidades.
Londres foi escolhida por viver uma situação muito delicada em que a segregação sócio espacial na metade do século XIX estava evidente em seus dois e meio milhões de habitantes. Diante de uma imensa diversidade de vida urbana Londres era o retrato da promiscuidade, da agressão e a todos os tipos de perigo. Ao lado do centro glamoroso se instala numerosas ruelas de casas miseráveis entrecruzando-se com as ruas largas das grandes mansões e os belos parques públicos. Os miseráveis não transpunham as barreiras sociais. Não precisava de muros ou longas distâncias, mesmo um do lado do outro não impediam que vivessem mundos completamente diferentes. A exclusão da parte operária era intensa, o desrespeito com a vida dos mesmos era maior ainda, já que o caos, a sujeira e o perigo eram os lares desses miseráveis.
Em Paris a situação não é muito diferente de Londres, para os franceses da época não havia diferença entre homem trabalhador, pobre e criminoso. Enfim, constituem níveis de uma mesma degradada condição humana, a vida do trabalhador dos grandes centros urbanos.
Com essas idéias em mente o foco da apresentação fica por conta do contexto histórico vivido na época principalmente em relação ao sistema econômico vigente, o capitalismo bem como as conseqüências de todo esse processo elucidado através de um esquema que traduz o muito bem a idéia do sistema econômico ditando as leis e contribuindo cada vez mais para uma segregação espacial.
Além disso, foi abordado um problema que vemos todos os dias nas ruas e em todos os lugares, mas temos pouco tempo para analisá-lo  a questão do segregação física imposta por muros ou um sistema de participação induzida e controlada com bem disse o arquiteto e crítico Jeremy Till em seu livro Arquitecture and Participation. 
Uma outra abordagem é a parte que se dedica a falar de Frankfurt: principalmente com a questão das  Experiências Habitacionais .
Além disso ainda abordam a questão de Amsterdam e fazem uma comparação dela com o rio de janeiro no Brasil.
Dentre outras informações podemos dizer quem Amsterdã, a cidade do Rio Amstel e dos canais, nasceu como um assentamento de pescadores no final do século XII.  O que lhe estruturou o território, dando-lhe o tão peculiar desenho, foram justamente os elementos naturais – rio e terras baixas – e as formas encontradas pelo homem e sua tecnologia – os canais e os diques – para viabilizar a utilização de terras com cota inferior à do nível do mar.
Mesmo que estando constituindo-se na Holanda, desde os anos 50, como foi apontada, uma crítica a este desenho de cidade, a esta forma de se constituir tecidos habitacionais urbanos, Bijlmermeer uma das principais cidades é uma demonstração do pensamento funcionalista: pelas críticas que recebeu, pelos problemas sociais que enfrenta acabou tornando-se um anti-modelo de núcleo habitacional.
A importância dos variados temas tratados pelo grupo se vêem na possibilidade de uni-los principalmente utilizando os diferentes tipos de tratamento recebido pelas pessoas nos diferentes tipos de espaços sendo ela em alguns lugares acolhida, em outros intimidada.  


- Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?


‘’Toda cidade, especialmente as grandes, é uma entidade sócio-espacial complexa’’.
 Com essa linha de raciocínio o grupo sintetiza suas idéias e correlações entre o contexto brasileiro e o representado em que os processos sociais são responsáveis por animar o núcleo urbano e estão envolvidos na dinâmica da produção do espaço. Qualquer cidade apresenta diferentes tipos de espaços, de acordo com a atividade predominante. Em áreas residenciais encontra-se nada mais ou não muito mais que um comércio de bairro. Já em espaços com comércios e serviços apresentando-se como verdadeiras localidades centrais intra-urbanas.
A ligação realizada pelo grupo está no modo com ocorre essa cidade é vista e no modo como as pessoas a sentem levando em conta as diferenciações de uma cidade sejam elas econômicas de poder ou status.
Em termos muito gerais, essa diferenciação, entre as áreas residenciais de uma cidade reflete uma diferenciação entre grupos sociais. Em outras palavras: diferenças econômicas, de poder, de status etc. entre diversos grupos sociais se refletem no espaço, determinando e influenciando decisivamente onde os membros de cada grupo podem viver. Essas diferenças econômicas, de poder e de prestígio são função de várias coisas, potencialmente: em uma sociedade capitalista moderna, são função, primeiramente, da classe social do individuo, a qual tem a ver com a posição que ele ocupa no mundo da produção. Contudo, outros fatores além do econômico, devem ser considerados: o pertencimento a um grupo étnico, cultural-linguístico ou religioso define, em muitas sociedades, linhas de clivagem muito fortes, ás  vezes intransponíveis, e que se refletem nas separações dos grupos assim definidos nos espaços da cidade.
 No Brasil, diversamente, a segregação afeta uma enorme parcela, não raro a maioria da população de uma cidade, a qual mora em favelas, em loteamentos de periferias ou em cortiços. Não se trata, nessa situação, da segregação de um grupo específico, por razões fortemente étnicas ou culturais, embora a correlação entre pobreza e etnicidade seja forte. O que se tem é uma situação na qual os pobres são induzidos, por seu baixo poder aquisitivo, a residirem em locais afastados do CBD e das eventuais amenidades naturais e/ou desprezados pelos moradores mais abastados. Nesses locais, não é apenas a carência de infra-estrutura, a contrastar com os bairros privilegiados da classe média e das elites, que é de moradia ( periferias, cortiços e, principalmente, favelas) é muito forte. Sérios problemas de integração e de convivência entre grupos sociais diferentes e de auto-estima coletiva costumam estar associados a essa questão.




Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

- O primeiro tema são os Conjuntos habitacionais de Berlim


 



Como primeiro item a ser analisado ele possui um expressionismo muito grande principalmente no que diz respeito aos traços políticos e características e demandas sociais, que são aspectos fundamentais na produção arquitetônica, principalmente o fato do usuário ter uma interação e sentir que aquele projeto pode mudar a estrutura social ou a maneira como as pessoas enxergam a arquitetura, não constituindo apenas em algo bonito ou visualmente bem apresentado. Carregam a força da arquitetura moderna alemã, representando ainda as diretrizes sociais da Constituição de Weimar. E, desde 2008, com o status de patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO, os conjuntos habitacionais da modernidade berlinense tiveram seu valor histórico reconhecido também perante o mundo.
                  Ao todo são seis conjuntos habitacionais de Berlim eleitos pela UNESCO, o interessante é que estão inseridos no cenário pós-Primeira Guerra Mundial, devido à necessidade de uma reforma habitacional para a classe trabalhadora. O contexto envolvia não somente a escassez de moradias disponíveis, mas a defesa de novos valores sociais apresentados pela Constituição da República de Weimar, e a necessidade política de se conter revoltas ou a disseminação dos ideais comunistas. As habitações datam de 1913 e 1934 e, além de simbolizarem a concepção da habitação como direito social, escancaram em suas fachadas e em seus interiores a valorização da funcionalidade, difundida pela arquitetura moderna alemã mesma idéia defendia pelos arquitetos atuais que possuem uma ideologia voltada para a arquitetura participativa como Jeremy Till, Iain Borden e Prter Bludell Jones, além de outros como o italiano Giancarlo De Carlo e a britânica Diona Petrescu.

O segundo tema seria os Primórdios da habitação social

Podemos dizer de forma sintética que a questão habitacional constitui uma problemática já antiga da história das cidades. Entretanto, foi com a revolução industrial e o processo de urbanização que essa problemática adquiriu contornos quantitativos nunca dantes delineados. Pode-se afirmar que, desde o Renascimento, a questão habitacional esteve freqüentemente contemplada e vinculada às propostas de reforma social presentes nas formulações utópicas. Na Ilha da Utopia de Thomas More (1516), de onde provém o termo utopia, "as moradias não seriam de forma alguma miseráveis".



Casas de Operários


Porém apenas a partir do período do Renascimento que houve uma efetiva objetivação do espaço urbano. As formulações utópicas anteriores a essa época centravam-se principalmente na organização social e política, sem referências específicas à organização física do meio urbano.
O século XIX assistiu ao aparecimento das primeiras intervenções de reforma da situação habitacional. No âmbito não-governamental, podem-se listar as vilas e cidades operárias, as ações filantrópicas e as experiências das associações de mutuários. Em 1825, por exemplo, um grupo de industriais ingleses criou um conjunto de vilas operárias na região das cidades de Bradford, Halifax e Leeds. Outro exemplo é o da cidade de Berlim, que foi placo de experiências de promoção habitacional em bases cooperativas desde 1847.







8º GRUPO
GOVERNANÇA METROPOLITANA – SANEAMENTO – RIBEIRAO DAS NEVES – ABC PAULISTA – RIO FRASER E VANCOUVER
http://aguadourbanismo.blogspot.com/


- Como o grupo desenvolveu o tema? (tópicos da discussão) .

O grupo abordou aspectos como a questão da água na cidades sendo que  garantia da água nas cidades é um dos maiores desafios do nosso tempo. Atualmente, 1 bilhão de pessoas no planeta não tem acesso à água potável. O caso em São Paulo é um dos mais graves aqui no Brasil, já sofrendo com o problema da falta de água. Temos também o processo de expansão urbana com foco em Londres e Paris e nos processos que vai influenciar estas cidades, com isso realizam uma comparação com Ribeirão das Neves.
Desse modo podemos dizer que Londres, Paris e Belo Horizonte, eram consideradas cidades atração, pois nessas cidades se geravam muitos empregos e rendas, porém nem sempre havia moradia para estas pessoas no centro da cidade, se havia era em locais insalubres, a população que não tinha renda suficiente para morar no centro foi procurar moradia nos arredores das cidades, formando as periferias, com elevado nível de pobreza e sem políticas de moradias.
Comparando Ribeirão das Neves com os textos estudados, nota-se que Londres e Paris possuem de certo modo uma mesma forma de urbanização, a necessidade de tirar os trabalhadores da área central e levá-los para periferia, gerando um grande fluxo intrametropolitano de migrações, o aumento populacional em Ribeirão das Neves seguiu as mesmas características da região oeste da RMBH, principalmente Contagem e Betim, e da norte central, Santa Luzia e Vespasiano. Ribeirão das Neves sofreu com a proliferação de loteamentos clandestinos de fácil aquisição nos anos 70 e 80 desvinculados de um processo de industrialização, agravados pela instalação de penitenciárias de segurança máxima.
Seguindo a mesma linha de raciocínio o grupo realiza analises acerca da cidade, que é o lugar da luta individual e coletiva, é lugar também das relações sociais. Em meio a isso, é lugar da política controladora do espaço que compõe a cidade. O espaço urbano se torna então objeto de estratégias.
No século XX, uma cidade existe para o desenvolvimento econômico, onde a metrópole é o território dominado pela técnica através da qual se movimenta o capital.
A arquitetura moderna de uma cidade nada mais é do que uma projeção das relações de produção e consumo, sendo lugar de constituição de ambientes diferenciados pelas funções que neles se exercem.
Realiza também inferências ao caso área da Mineração Lagoa Seca faz parte do maciço da Serra do Curral, constituindo um importante elo do corredor ecológico que vai da Mata da Baleia ao Parque Rola Moça. A área em foco estende-se do fundo da Praça JK ao bairro Belvedere, situando-se, no sentido norte-sul, ao lado esquerdo da Rua Patagônia, da Av. Presidente Eurico Dutra e Celso Porfírio Machado.
Além da questão de Londres como pano de fundo e das questões atuais que envolvem a cidade como:

-Violência dos conflitos
-As Redes Sociais e os Distúrbios
-Conseqüências dos Protestos e Violência em Londres:


- Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?
No caso da relação o grupo analisou principalmente os aspectos relacionados a Ribeirão das neves e com as informações obtidas conseguiram realizar um paralelo com Londres e Paris. Desse modo de maneira sintético o grupo analisou que Ribeirão das Neves tem o papel de se manter como reserva de força de trabalho dentro da RMBH, já que metade da população economicamente ativa do município desloca-se para Belo Horizonte diariamente para trabalhar. O mesmo acontece depois das reformas que fizeram em Londres e Paris, tiraram as pessoas do centro e colocaram-nas circundando o centro da cidade, tornando o centro área de serviços terciários e as periferias “dormitórios”. Ribeirão das Neves: entre 1970 e 1980 a população cresceu 21% ao ano, nos anos 80, 7% e nos anos 90 de 6%. Apesar de ter experimentado uma redução significativa em seu ritmo de crescimento, Ribeirão das Neves está entre os municípios que mais crescem em toda a RMBH. Sua taxa de crescimento populacional é inferior apenas a cidade de Betim e pelo conjunto Ibirité/Sarzedo/Mário Campos.
Para piorar o caso de Ribeirão das Neves e permanecer como cidade dormitório da população mais pobre, nos anos 60 instala-se a Casa de Detenção Antônio Dutra Ladeira, presídio de segurança máxima, os preços das terras em Neves começaram a se desvalorizar. Segundo COSTA, a existência dos presídios acabou influenciando negativamente o mercado imobiliário, reduzindo o preço da terra, uma vez que "Aqueles que podem dar ao luxo de escolher onde querem viver, não consideraria o ambiente de uma prisão como uma sala de estar altamente desejável".
Além disso analisam o processo que culminou no plano diretor  alem dos problemas relacionados ao mesmo como o fato dele ainda ser muito incompleto, não somente nessas diretrizes de saneamento ambiental e meio ambiente, como no todo, ainda falta especificar, delimitar, planejar e etc. para que o plano seja realmente eficaz para a cidade.
A importância de um plano diretor completo e eficaz para a cidade é que você, como morador, político, empresário, saiba que naquele local existe regras a serem seguidas. Portanto é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Garantindo o desenvolvimento das funções econômicas, sociais e ambientais do município, gerando um ambiente de inclusão socioeconômica de todos os cidadãos e de respeito ao meio ambiente.
O plano diretor é a base do planejamento do município, cabendo a ele a tarefa de articular as diversas políticas públicas existentes, fazendo-as convergir para uma única direção, também deve integrar as dinâmicas existentes na zona rural com as da zona urbana, uma vez que suas diretrizes devem abranger o território do município como um todo. Isso tudo contribui para que a cidade cresça em harmonia, igualdade e seja realmente eficiente.
Criar, elaborar o plano diretor não é fácil, exige compromisso do município e da população, pessoas capacitadas para pesquisar cada região e entender sua singularidade.

Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

- O primeiro tema é a questão da água nas cidades

A água por sempre ser um tema atual e abordar diversos assuntos interessantes foi escolhida como tema dessa primeira analise principalmente pelo fato da garantia da água nas cidades ser um dos maiores desafios do nosso tempo. Atualmente, 1 bilhão de pessoas no planeta não tem acesso à água potável. O caso em São Paulo é um dos mais graves aqui no Brasil, já sofrendo com o problema da falta de água.
Em relação a isso, vê-se que por trás da preocupação aparente de todos, está uma política controladora do espaço da cidade. Essa cidade que abastece (ou deveria abastecer) a casa de todos os moradores, se tornou um objeto de estratégias.
A questão de São Paulo foi a mais estudada nessa parte do trabalho principalmente por se tratar de uma área que atualmente já apresenta diverso problemas muitos dos quais relacionados a água.Estabelecenco um paralelo com comercias podemos perceber que vemos campanhas de conscientização, como a “De Olho nos Mananciais”, que esclarece a situação das fontes de água da cidade de São Paulo. Um de seus objetivos e ações é promover atos públicos, exigindo a preservação destes mananciais. É fato que, pensando na cidade como algo que existe para o desenvolvimento econômico, os responsáveis por ela devem agir de maneira a desenvolver essa idéia, incluindo o seu governo.


O que acontece é algo como uma apropriação do território, no qual se movimenta apenas o capital, que é de interesse financeiro, de poder, “burguês”; já interesses dos cidadãos comuns, dos moradores, são muitas vezes ignorados e passados para trás.


Mananciais de São Paulo

 

 


Sistema hídrico de São Paulo







O segundo tema é a questão da expansão urbana



Expansão Urbana e conseqüências

          O grupo aborda os aspectos da expansão urbana realizando um paralelo com a situação vigente em Ribeirão das Neves que nos anos 60, começa a ofertar loteamentos para atender a população mais pobre, mas estes loteamentos eram carente em relação à oferta de serviços de transporte público, pavimentação e iluminação das ruas, energia elétrica, telefone, coleta de lixo, abastecimento de água e rede de esgoto. Do ponto de vista do poder público, os elevados gastos com a provisão da infraestrutura urbana não se justificavam, uma vez que, tendo em vista o baixo índice de ocupação daqueles parcelamentos, naquele período, tais investimentos atenderiam apenas a um número reduzido de pessoas. Além da carência de serviços urbanos, esses loteamentos se caracterizavam também pela escassez de áreas destinadas ao uso institucional e coletivo, ou seja, de áreas próprias para a construção de escolas públicas, hospitais, praças e parques. Nesse caso os parcelamentos seguiam as leis municipais, bem menos exigentes que as federais, em relação a essas questões. A falta de infraestrutura principalmente a de rede de esgoto e de redes de águas pluviais permanece até hoje na cidade, visto que em muitos locais o esgoto ainda corre a céu aberto ou é jogado em pequenos riachos que passa pela região, moradores jogando lixos em lotes vagos e córregos, falta áreas de usos coletivos e áreas de preservação ambiental.
Uma passagem interessante a respeito desse tema e que recebe uma atenção especial de LEFÉBVRE (1999) é que ele admite que o modo de vida urbano se espalhe a ponto de alcançar regiões que ainda não se industrializaram. E, dessa forma, explica o surgimento das pequenas cidades nas proximidades daquelas de maior porte, lembrando que as primeiras se caracterizam por forte dependência econômica em relação às últimas.


Expansão Urbana e as dificuldades da vida nas cidades



Caio Augusto Cruz





Grupo 6 – Reconversão Urbana – Florença e Congonhas

Como o grupo desenvolveu o tema?
O grupo fez sua apresentação em cima das cidades de Florença e Congonhas, duas cidades muito importantes para o patrimônio histórico mundial. Foram utilizados, como fonte de pesquisa, o texto “A Alegoria do Patrimônio” de Françoise Choay, diversas imagens, mapas e o filme “Roma, Cidade Aberta”. O grupo soube apresentar muito bem seu tema utilizando definições para suas palavras-chave, pesquisa abrangente sobre o período histórico e clareza nas principais idéias.  
Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiros, belorizontino e mundial?
O grupo traçou um paralelo entre as cidades de Florença – Itália e Congonhas – Brasil; ambas, cidades importantes no ponto de vista cultural e histórico. A cidade italiana tem uma incomparável riqueza de obras artísticas, além de ter uma imensa herança cultural tem responsabilidade na conservação e proteção de obras e monumentos artísticos. E em menor escala, mas importante no contexto nacional, Congonhas, cidade onde passaram grandes arquitetos e artistas que deixaram expressivas marcas para a posteridade, além de ter sido uma cidade importante economicamente para o estado por sua extração de minério.

Em sua pesquisa o grupo compara as cidades, sua importância histórica e como esta interfere e forma o que acontece atualmente, e o estudo de sua reconversão urbana. “É natural que, tanto os espaços quanto a forma de lidar com eles não permaneça estática.”
Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou pratico e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.
O trabalho é bem teórico e muito histórico. Interessei-me pela reconversão das cidades, pois há a necessidade de mudança. As necessidades do espaço e da sociedade mudam, sendo necessário um novo planejamento para a ordenação desse espaço. Tive interesse na cidade de Florença, por sua importância histórica mundial e por tudo que representa para o mundo.

Por ser uma cidade muito antiga, Florença já passou por diversos momentos históricos e mudanças sócio-culturais.


A segunda situação da qual tive interesse foi a cidade de Congonhas – Minas Gerais, também por sua importância histórica e econômica em nosso estado. O santuário do Bom Jesus de Matosinhos (1985) faz parte do patrimônio mundial da UNESCO, mostrando a magnitude de seu valor para a humanidade.

GRUPO 3: RONTEIRAS E CONDOMINIOS- NOVAS PERIFERIAS METROPOLITANAS

"A sociedade cria condomínios fechados, coloca alarmes, despende em muralhas, em vez de abater o desespero social."




O grupo apresentou assuntos e criticas referentes aos condomínios fechados, que perpassam:  sentido de comunidade no meio urbano ( o sentido de comunidade foi perdido, moradors do mesmo condominio nao se conhecem o proximo passa a representar um perigo), segurança (muros, cameras e guaritas, passa a ser a proposta principal dos condomínios),assimilação com o modo de vida americano, especulação imobiliária, segregação socio espacial, qualidade de vida, propaganda e mídia em geral, entre outros assuntos.  Os condomínios fechados são uma forma de desenvolvimento imobiliário ou de comunidades residenciais em que o acesso de pessoas e de veículos é restrito. São normalmente caracterizados por serem compostos de poucas ruas ou edifícios residenciais, sao murados.



Uma crítica feita pelo grupo com relação aos condomínios é a da criação de comunidades completamente desconectadas da realidade da vida fora de seus muros. Como essas comunidades se apresentam como verdadeiras ilhas de tranquilidade social e prosperidade, aonde inexistem problemas de saneamento ou de infraestrutura.os condominios seriam usados pelas classes mais altas para se isolarem dos problemas de segurança ou de desigualdade.



 




O grupo truxe para sala folders referentes aos condominios. Aintenção era mostrar e criticar como as empresas vendem esse modo de vida perfeito adquirido com quem moras nessas fortalezas. Sao familias felizes, em areas arborizadas, com muito verde, prometendo proteçao e qualiddade de vida. A estratégia dessas propagandas e mostrar um outro modo de vida longe do caos urbano.

Grupo 5 - Favela e Saneamento Básico.

Como o grupo desenvolveu o tema?
O grupo desenvolveu o tema do trabalho abordando diversas favelas do Brasil e do mundo, exemplificando o assunto com diversos gráficos, imagens e tabelas.
Além de apresentarem as principais favelas do mundo inteiro, focaram também no surgimento das favelas em Belo Horizonte. Utilizando-se de mapas e estudos realizados principalmente pela prefeitura da capital mineira, fizeram um estudo aprofundado sobre as principais favelas da cidade, disponibilizando sua localização e eventos sociais realizados nos locais.
Além de Belo Horizonte, o trabalho também abordou o surgimento de favelas na cidade do Rio de Janeiro, no qual o grupo também utilizou diversos mapas e imagens para ilustrar seu tema.
Abordou-se também a precariedade do saneamento básico em áreas periféricas de Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiros, belorizontino e mundial?
Por ser um tema global, enfrentado pela maioria dos países, o grupo soube utilizar-se de dados sobre favelas do mundo inteiro para fazer uma comparação com o que ocorre no Brasil, principalmente em Belo Horizonte e Rio de Janeiro, utilizando mapas e tabelas.
As cidades de Mumbai – Índia, Cairo – Egito, Jacarta – Indonésia e Caracas – Venezuela, foram alguns dos exemplos de favelas no mundo que o grupo abordou em seu trabalho.

Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou pratico e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.
De forma geral, o tema do trabalho me agrada, pois é um problema que todos enfrentamos está presente em nossa sociedade há muito tempo, mas não temos um conhecimento tão aprofundado sobre o assunto. Tive interesse em especial pela intervenção realizada no Rio de Janeiro, o “Favela-Bairro”.

Foram feitos investimentos e intervenções  na área, visando melhorias urbanísticas tais como infra-estrutura e acesso a serviço públicos. Ao invés de mandar o morador da favela para áreas mais distantes – o que acarreta em inúmeros problemas para a sociedade como um todo (ex. aumento no numero de carros, descaracterização da cidade) – esta iniciativa visa uma melhor qualidade de vida para o cidadão, segundo estudos apontados pelo grupo o resultado do projeto não atingiu seu objetivo, porém vejo como uma alternativa interessante ao tema do grupo.

O segundo tema que tive interesse foi o projeto Vila Viva, que engloba obras de saneamento, remoção de famílias, construção de unidades habitacionais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do sistema viário, urbanização de becos, implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer. Têm o custo total de R$1,15 bilhões.

Tal medida acarretaria em problemas semelhantes ao do Favela-Bairro, no Rio de Janeiro.  Abalo psicológico, desemprego, perda de fonte de renda, novas despesas, migração para periferias, surgimentos de novas favelas, destruição da dinâmica da favela, destruição da sociabilidade, especulação imobiliária, perda de identidade e segregação social seriam alguns dos problemas advindos de tal proposta.


9º GRUPO
TEMA: Saneamento Basico + favelas e Novos arranjos Territóriais + Vila Viva (BH) e Lagos(Nigéria)


- Como o grupo desenvolveu o tema?

O grupo segue uma linha de raciocínio pautada inicialmente nos projetos de Harvard denominado ‘’Mutations’’ que abord temas relacionados a mobilidade urbana e seus problemas em cidades que possuem diversos empecilhos ao funcionamento correto desses serviços. O grupo apresentou varias cidades dentre as quais se destacam a cidade de Lagos na Nigéria alem de Oshodi que é uma área de governo local na Divisão Administrativa Ikeja do estado de Lagos, Nigéria
Apesar de escapar de contas históricas, hoje Oshodi é o mais movimentado mercado de toda Lagos, e talvez de toda Nigéria. Localizada na interseção do anel da rodovia Apapa Oworonsoki e da coluna norte-sul da cidade, a rodovia Agege, foi transformada em sites para a infraestrutura da cidade – uma incompleta rampa de acesso de uma ferrovia extinta.



Cidade de Lagos

O grupo realiza uma analise também uma analise de arquitetos que possuem parte no trabalho realizado pela Universidade de Harvard como é o caso de Remment Lucas Koolhaas, mais conhecido como Rem Koolhaas, nasceu em Roterdã, 17 de Novembro de 1944 é um arquiteto, teórico da arquitetura neerlandês. É professor de Arquitetura e Desenho Urbano na Universidade Harvard.
Com a idéia proposta pela cidade de Lagos o grupo analisa adensamentos urbanos e as atitudes que são tomadas para resolução dos problemas dentro desses núcleos nesse ponto realizam um paralelo com a cidade de Belo Horizonte com o Programa Vila Viva, considerado a maior intervenção urbanística em vilas e favelas do país e referência para várias outras cidades. Ele está sendo implantado em seis comunidades – Aglomerado da Serra, Taquaril, Pedreira Prado Lopes, Vila São José, Aglomerado Morro das Pedras e Vila Califórnia - abrangendo diretamente 125 mil pessoas, ou seja, 25% do total da população de vilas e favelas. O montante dos recursos para as obras da Vila Viva – R$ 572, 3 milhões - foi obtido junto ao PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) do governo federal e por meio de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal.



Atuação da Urbel por regionais




               - Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?


A análise realizada pelo grupo principalmente de programas em Belo Horizonte que possuem uma orientação semelhante no que diz respeito a resolução de problemas urbanos realizou a ligação do tema do grupo Saneamento Básico e favelas e Novos arranjos Territoriais + Vila Viva (BH) e Lagos(Nigéria).
A partir de levantamentos obtidos pela URBEL que no contexto da Política Municipal de Habitação Popular a URBEL é o órgão da administração do município responsável pelo planejamento e execução das ações e intervenções de urbanização das vilas, favelas e conjuntos habitacionais de interesse social. Sua atuação abrange o total de 174 vilas e favelas e 24 conjuntos habitacionais espalhados em todas as regiões da cidade, contemplando cerca de 500 mil moradores, o equivalente a 19,5% da população total de Belo Horizonte.O grupo pode realizar uma analise acerca dos pontos semelhantes que os dois locais , a região Lagos e Belo Horizonte apresentam.
A partir disso o grupo realiza uma analise mais apurada sobre a formação de favelas em Belo Horizonte.
Com isso percebemos que a Zona Suburbana fora da Avenida do Contorno, se concentra a população mais pobre e os trabalhadores, inclusive os que participaram da construção da cidade. A especulação imobiliária encarecia os terrenos das áreas centrais impossibilitando a instalação de imigrantes, adensando as áreas periféricas.
Na década de 60 há crescente produção do espaço urbano pelas invasões de terra  e formação de favelas. No início da década de 70, o processo de desenvolvimento econômico teve como uma de suas conseqüências o crescimento de municípios da região metropolitana da capital, o que ficou perceptível a periferização das favelas.

Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

- O primeiro tema é a Formação de favelas em BH

 

De forma sintética podemos dizer a distribuição espacial da população em Belo Horizonte em 1912 era de 30% na zona rural, 38% na zona suburbana e 32% na zona urbana.
Porem a partir da década de 60 há crescente produção do espaço urbano e como conseqüência disso na década de 70, o processo de desenvolvimento econômico teve como uma de suas conseqüências o crescimento de municípios da região metropolitana da capital, processo que focal evidente com a periferização das favelas que passam a se localizar, também, em regiões mais distantes do centro e mesmo em outros municípios como Betim, Contagem, Ribeirão da Neves, Sabará.
No início dos anos 80, foi aprovado, no município, o PROFAVELA - lei de interesse social, incorporando as áreas faveladas ao zoneamento da cidade e, permitindo assim, sua regularização. Em 1986 é criada pela Prefeitura Municipal a URBEL - Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte, órgão encarregado das questões ligadas as favelas (urbanização, titulação, remoção). Existem ainda ações do governo como o PRODECOM (Programa de Desenvolvimento Comunitário).


 Imagem de uma favela bem como seu caráter adensado

Desse modo podemos entender que a favela bem como a cidade se transforma em um ritmo constante. Assim como a reprodução da desigualdade através da especulação imobiliária, pois o espaço da cidade e sua organização estão envolvidos nas relações de interesses econômicos e políticos. É a produção voltada a uma visão capitalista do espaço.

       
                                 Imagem de Belo Horizonte



 

 

- O segundo tema é a Cidade de Lagos – Nigéria

 

A partir da apresentação feita pelo grupo podemos perceber que a cidade de Lagos localizada no sudoeste da Nigéria apresenta problemas urbanos assim como as grandes capitais. No entanto é a maior cidade do país, com 7.937.932 de habitantes (censo de 2006), e a segunda maior cidade africana logo depois de Cairo, capital do Egito. É também o principal centro financeiro, econômico e mercantil do país. Foi capital da Nigéria até 1991, quando foi substituída por Abuja. Foi também capital do estado de Lagos até 1975, quando foi substituída por Ikeja. É um porto no Golfo da Guiné. A cidade é constituída por uma parte continental e uma série de ilhas ao redor da lagoa de Lagos.
Lagos não é um município e nem possui uma administração que abranja toda a cidade. Na realidade, a cidade de Lagos é uma grande conurbação que abrange áreas de 16 LGAs (Áreas de Governo Local), cada uma com sua própria administração, equivalente a um município. A área total destas 16 LGAs somadas é de 999,6 km² e é conhecida como "Lagos Metropolitana". A Lagos Metropolitana está totalmente inserida dentro do estado de Lagos e abrange 16 dos seus 20 LGAs.


Mapa com indicação da Nigéria


Lagos foi formalmente anexada como uma colônia britânica em 1861. Isto teve duplo efeito: o esmagamento do comércio de escravos e o estabelecimento do controle britânico sobre a palma e outros comércios.
-Em 1874, Lagos passou a integrar a colônia da Costa do Ouro (atual Gana).
-Em 1906, foi incluída no território do protetorado Sul da Nigéria.
-Em 1914, quando a colônia e protetorado da Nigéria foram criados, com a unificação dos protetorados do norte e do sul, Lagos foi declarada a sua capital.
-Em 1954, a cidade foi declarada território federal.
-Em 1960, Lagos continuou a ser a capital quando a Nigéria conquistou sua independência.








10º GRUPO
GOVERNANÇA METROPOLITANA – VETOR NORTE VETOR SUL – BELO HORIZONTE
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O grupo fez uma abordagem a respeito dos vetores norte e sul. No caso do vetor sul podemos dizer que é uma Região com grande potencial de crescimento populacional e econômico, cresce com grande velocidade e sem muito planejamento. Pelo menos 80 mil pessoas mudaram-se para loteamentos e casas da Região Centro-Sul de BH, Nova Lima, Brumadinho, Rio Acima, Moeda, entre outras cidades, nos últimos 10 anos. Se a tendência de crescimento se mantiver e os novos empreendimentos previstos para a área vingarem, a população emergente chegará a 180 mil pessoas.
No caso do Vetor norte surgiu na década de 50 com a criação do Complexo da Pampulha ocorreu simultaneamente o desenvolvimento e ocupação do Vetor Norte, empreendimento que visava resgatar o caráter simbólico de Belo Horizonte ressaltando investimentos ambientais e culturais para uma cidade moderna e progressista.
Destaca-se na região a criação de normas urbanísticas específicas, com restrições para as dimensões mínimas dos lotes (1.000m²), e limitações para usos não residenciais, admitindo-se apenas o uso residencial uni familiar, além dos projetos arquitetônicos modernistas.
O progresso dessa região se sustentou na acessibilidade criada com a abertura da Avenida Antônio Carlos e na concentração de grandes equipamentos institucionais. Tais como o Complexo Turístico da Pampulha.
A partir disos o grupo realiza uma analise acerca de Rotterdam que consiste em 11 regiões metropolitanas: Charlois, Delfshaven, Feijenoord ,Hillegersberg-Schiebroek, Camionete Holland de Hoek, Hoogvliet, IJsselmonde, Kralingen-Crooswijk, Noord, Overschie, e Prins Alexander (a região mais populosa com 85.000 habitantes). Outras duas áreas, Centrum (centro) e Pernis, não têm o status oficial de região metropolitana.
Rotterdam possui 650.000 mil habitantes, a sexta área metropolitana a maior em Europa após Moscou, Londres, a área de Ruhr, Istambul, e Paris.

Mapa Rotterdam


A partir desse ponto o grupo faz uma análise de Belo Horizonte comparando com as cidades de Londres e Paris que assim como várias cidades planejadas em todo o mundo Belo Horizonte, têm seu planejamento rapidamente atropelado pelo crescimento populacional, o que faz o traçado original mudar diante da espontaneidade com que a população se espalha pelo seu entorno ou por seu interior. Isto acontece devido aos centros preexistentes atraírem investimentos o que leva a atração de fluxos de populações de áreas circunstantes, iniciando assim um ciclo vicioso, e dando origem ao ciclo expansivo da cidade e principalmente ao ciclo de expansão populacional.


               - Como foram feitas as correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial?


O grupo faz uma relação a respeito dos tipos de planejamentos ocorridos nas 3 cidades e com isso realiza comparações entre elas pois a pensar de serem cidades com uma representatividade relativamente alta apresentam planejamentos próprios e bem peculiares.
Belo Horizonte surge como uma cidade planejada. Em uma época em que a Revolução Industrial influenciava todo o mundo, em um processo que modela a hierarquização urbana, já que o impulso dinâmico era guiado pela economia, e guiado pelos padrões de Londres e Paris que definiam as cidades grandes do mundo moderno. Criada neste momento com uma finalidade geopolítica, a nova capital tem a finalidade de substituir Ouro Preto já que a cidade era localizada a extremo, ou seja não era central, e devido a isto não facilitava as rotas comerciais do país, além disto era necessário um território que não impedisse o crescimento da nova cidade. Algumas cidades como Camberra (Austrália), Islamabad (Paquistão) e Goiânia (Brasil), foram construídas de modo similar, com o mesmo caráter geopolítico, e em um período relativamente curto, devido ao interesse político para a construção.
Apesar de Paris não ter sido planejada (foi de modo espontâneo, ao redor do Rio Senna), seu modo de expansão pode ser compara ao de Belo Horizonte, se olharmos pelo ponto de vista de limites. Foi construído em Paris uma muralha com o objetivo de defesa militar, já em Belo Horizonte a muralha construída não era feita de pedra, mas existia. A muralha de Belo Horizonte era a Avenida do Contorno que dividia a cidade em área denominada urbana e área suburbana, o que foi exatamente o que aconteceu em Paris no século XIX, em que tudo aquilo construído fora das muralhas era considerado periferia. E também temos Londres que apresenta uma estrutura semelhante a de Paris, e possui seus conhecidos bairros operários com grande parte da população marginalizada principalmente no século XIX.

Escolha duas situações, dentre as analisadas pelo grupo, como as que você tem maior interesse teórico e/ou prático e justifique, com um texto de dois parágrafos para cada uma delas e duas imagens para cada uma delas.

- O primeiro tema é a Formação do Vetor Norte

Delimitação do Vetor Norte


Destaca-se na região a criação de normas urbanísticas específicas, com restrições para as dimensões mínimas dos lotes (1.000m²), e limitações para usos não residenciais, admitindo-se apenas o uso residencial unifamiliar, além dos projetos arquitetônicos modernistas.
Com a implantação da Avenida Cristiano Machado e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves na década de 80, consolidou-se o eixo norte na estrutura urbana da Metrópole. Recentemente houve a extensão do trem metropolitano até o Vilarinho, intervenção que, em curto prazo, irá reforçar o centro metropolitano de Venda Nova.
Alguns aspectos se destacam com relação às possíveis conseqüências de um processo e expansão desordenada nessa região: o primeiro deles está relacionado às características do processo de reprodução de periferias ocorrido na região de Ribeirão das Neves (Justinópolis) e Santa Luzia (São Benedito), processo que hoje se constitui numa ameaça para o conjunto dos municípios da região Cárstica. Pode-se constatar e é visível a existência de um eixo de formação de periferias a partir de Neves, ao longo do vale dos ribeirões das Neves e Areias, em direção a Pedro Leopoldo.
Podemos considerar também a importância que a região representa como ativo ambiental, paisagístico, histórico, cultural, turístico e científico em função do seu acervo de grutas, dolinas, lagos naturais, sítios arqueológicos e, principalmente, devido à presença da “Mata Seca”, formação de floresta decidual típica da região, que se desenvolve nos sítios calcários com deficiências hídricas e que tem como característica principal o desfolhamento da maioria das árvores na estação seca.





- O segundo tema é Rotterdam

O tamanho atual da municipalidade de Rotterdam é o resultado da fusão das seguintes municipalidades anteriores, alguns que agora são submunicípios:
· Delfshaven Charlois (adicionado em fevereiro de 1895)
· Kralingen (adicionado em fevereiro de 1895)
· Hoogvliet (adicionado em maio de 1934)
· Pernis (adicionado em maio de 1934)
· Hillegersberg (adicionado em agosto de 1941)
· IJsselmonde (adicionado em agosto de 1941)
· Overschie (adicionado em agosto de 1941)
· Schiebroek (adicionado em agosto de 1941)


Imagem aérea de Rotterdam

Zona central: Rotterdam é uma cidade bem barulhenta, moderna do mundo e o centro dela se ostenta de ter os edifícios de negocio maiores do país, hotéis e lugares para fazer compras.
Zona norte: O norte de Rotterdam é conhecido como a cinta verdejante. Há numerosas fazendas para crianças e zonas verdejantes para divertir-se como o bosque Kralingse Bos e o Parque Plaswijck.
Zona sul: Ao sul de Rotterdam, encontramos o famoso estádio de futebol Feyenoord, a casa do time Feyenoord F.C. Porém, o futebol não é a única forma do entretenimento no sul, ainda pode ir ao lugar de entretenimento maior do país, o Estádio Ahoy, onde as celebridades famosas desde o mundo inteiro (ambos no mundo de desporte e estrelas de Hollywood) chegam para entreter o público da cidade. Do outro lado do Ahoy fica o Zuidplein, um dos centros comercias maiores na Holanda.
Zona Leste: O leste de Rotterdam se ostenta um centro comercial muito grande: o Oosterhof, Alexandrium II & Alexandrium III. Este centro comercial enorme está dividido em três secções. De Oosterhof (Alexandrium I) tem as lojas principais, os boutiques, cafés e lojas de departamento, enquanto Alexandrium II tem as lojas grandes da marca como Media Markt, Toys 'r Us e Super Confex. A secção final do centro (Alexandrium III) é o Woonmall.
Zona Oeste: No setor oeste de Rotterdam, fica o Europoort e outros negócios associados, como os de petroquímica que é a atividade principal do porto de Rotteerdam. O oeste da cidade sempre está sempre em atividade industrial 24 horas por dia.



The Netherlands - Atração turísticas em Rotterdam 




Anderson Vinicius